quinta-feira, 15 de maio de 2008

Há quem defende os transgênicos

Presidente de associação de produtores de algodão defende uso de transgênicos

Queixas e um prognóstico negativo para a próxima safra foram alvo do discurso de posse de Haroldo Rodrigues da Cunha, que assumiu no dia 7 de Maio, o cargo de presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
Ele disse que os produtores passam por um momento delicado, com tributação e juros altos, a convivência com a concorrência asiática, taxa de câmbio desfavorável às exportações, condições precárias para escoamento da produção e demora na adoção de biotecnologias.

Atualmente, o Brasil é o quinto maior produtor e o quarto maior exportador do produto, mas, segundo Cunha, já se espera uma redução de até 20% na produção do próximo ano. De todos os problemas, o presidente da associação considera que o atraso na adoção de sementes geneticamente modificadas é o que mais traz prejuízos aos produtores de algodão.
Segundo estudo da Abrapa divulgado hoje, os 160 mil produtores de algodão do país gastaram, até o ano passado, cerca de R$ 2 bilhões a mais do que se tivessem começado a utilizar a tecnologia na época esperada.

O novo presidente da Abrapa diz que questões ideológicas dificultam o avanço no uso das novas tecnologias no Brasil. “Algumas pessoas ficam colocando uma série de dificuldades, muito mais por uma questão ideológica, de não deixar o processo andar, e isso faz com que não se aprove nada. Então, é preciso que haja uma interferência dos órgãos competentes para que a comissão (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio) destrave e ponha para andar esses processos que estão parados”, afirmou.

(Fonte: Agência Brasil)

Nota Ecotece:
Investir nos orgânicos é uma alternativa mais segura e sustentável.
A produção de algodão orgânico no Brasil é incipiente e a demanda é cada vez maior, tanto que a oferta não está conseguindo suprir.
Além disso, os transgênicos é uma produção humana que não existe nas criações da Mãe Natureza.
O transgênico, basicamente, se consiste em inserir gene animal no gene vegetal.
A Mãe Terra, grandiosa, que nos acolhe, nos nutre, nos sustenta, não ensina isso em suas criações que são perfeitas, onde cada reino - animal, vegetal e mineiral - tem o seu domínio e fronteiras.

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